Com um tamanho superior a dois Estados europeus, o Vaticano (44 hectares) e Mónaco (195 hectares), as Ilhas Selvagens de Portugal são efectivamente aquilo que o seu próprio nome indica: ilhas. Alguns, com objectivos meramente económicos e geo - estratégicos, insistem em chamar-lhes "rochedos" para, dessa forma, advogar que as mesmas não têm direito a Zona Económica Exclusiva. Invocam estes que as mesmas se encontram desabitadas porque não possuem condições para que os homens lá vivam.
Esquecem-se porém que se a população residente das Selvagens é baixa em densidade, é-o por escolha deliberada de Portugal já que as mesmas são parte integrante de uma Reserva Natural e um importante local de preservação de variadas espécies da fauna e da flora.
Contrariamente às muitas mentiras que se podem ler na Internet, as Ilhas Selvagens são todavia habitadas. Em permanência na Selvagem Grande durante todos o ano pelos guardas-vigilantes da natureza. Frequentemente pela família Zino, proprietária de uma casa na Selvagem Grande. Em regime semi-permante na Selvagem Pequena. No fundo, tudo aquilo que se escreve no sentido de tentar menoscabar a importância das ilhas tem como objectivo desacreditar a importância que as mesmas têm para Portugal e para os Portugueses.
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