O Centro Comercial do Caniço está a acolher desde ontem uma exposição fotográfica, da autoria de Luís Ferreira, alusiva ao património natural e paisagístico da Reserva Natural das Ilhas Selvagens.
A cerimónia de abertura da mostra contou com a presença do velejador João Rodrigues e de toda a equipa que o acompanhou na travessia em prancha à vela entre a Madeira e as Ilhas Selvagens.
Em declarações à comunicação social, o velejador madeirense falou desta sua recente experiência e falou dos objectivos que o moveram e que foram «os de aproximar a população a estas ilhas» e «mostrar a importância destas ilhas, o que é ali feito e qual o trabalho que tem sido ali desenvolvido de há 40 anos a esta parte».
Elogiando as fotografias de Luís Ferreira, João Rodrigues disse que as Selvagens têm exactamente a mesma beleza daquela que pode ser vista nesta exposição, sendo um bom “cartão de visita” a quem ainda desconhece a variedade do seu ecossistema.
Garrafa de Vinho Madeira de 1971 oferecida a João Rodrigues
Após a visita à exposição, João Rodrigues recebeu das mãos do secretário regional dos Recursos Naturais uma garrafa de Vinho Madeira de 1971, data do ano de nascimento do velejador madeirense.
Felicitando a organização pela concretização desta exposição, Manuel António Correia quis agradecer, com este gesto, o velejador mas também a Reserva Natural das Ilhas Selvagens pelo trabalho que fez nestes 40 anos. O secretário regional elogiou ainda as parcerias que são criadas entre as entidades privadas (neste caso, o Centro Comercial do Caniço), e as públicas, salientando que «estes são excelentes exemplos que eu espero que sejam continuados por outras empresas e que revelam bem que as empresas comerciais perceberam e valorizam a importância do património natural na sua actividade».
Ainda no decorrer da abertura oficial desta mostra, o presidente da autarquia de Santa Cruz, José Alberto Gonçalves, entregou uma medalha com o brazão do município a João Rodrigues e os alunos da Escola Básica do 1º Ciclo com Pré escolar do Rochão puderam conviver com o velejador.
Fonte: Jornal da Madeira