30 de janeiro de 2011

Blog Ilhas Selvagens tem página comunitária no Facebook

Ilhas Selvagens
Destinada à publicação de fotos em maior número bem como à partilha de muias outras nformações, e funcionando de forma paralela com o Networkedblogs, o ILHAS SELVAGENS tem agora igualmente a funcionar uma página comunitária no Facebook para a qual convidamos todos os leitores a ela aderirem. A referida página tem natureza interactiva ou seja, permite a publicação de fotos, vídeos e comentários de todos os leitores a cuja colaboração apelamos.
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With the purpose to publish as many photos as possible, as well as in the sharing of information, and running in parallel with the NetworkedBlogs, ILHAS SELVAGENS has now also running a community page on Facebook to which we invite all readers to join. This page has interactive nature ie it allows the publication of photos, videos and comments of all readers.

25 de janeiro de 2011

Os peixes das Selvagens

Alargar Portugal (III): buceo en las Islas Salvajes

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Mergulhar nas Selvagens…
El buceo en Salvajes es parecido al del resto de las Islas Macaronésicas y a la vez completamente diferente. Podría definirse como una combinación de los fondos abruptos y las paredes verticales de las Azores, con la fauna de Canarias y Madeira, todo bañado por unas aguas tan cristalinas como las de Cabo Verde.
Peces de Salvages. Tomado de www.aguetesubmarino.blogspot.com Fotos: David Villegas
Pero quien tenga la oportunidad de sumergirse en cualquiera de las islas o  islotes de Salvajes, comprobará que el azul y la claridad del mar es especial, la fauna tienes sus particularidades, y la topografía del fondo es la más atractiva de todas Islas Macaronésicas.
La Isla Pequeña fue el primer objetivo de la expedición Marbis Selvagens 2010. En ella se realizaron más de 50 inmersiones entre los 0 y los 35 metros. Exceptuando el sector norte, impracticable por olas de más de 3 metros, se buceó en todo el contorno de la isla. La Selvagem Pequena está rodeada por una plataforma de poca profundidad, en torno a 20 m, donde se realizaron la mayoría de las inmersiones. El fondo está cubierto de cianobacterias en forma de “tufos”, muy pelado, siendo el alga más abundante Padina pavonica. De vez en cuando pueden aparecer grietas o pequeñas cuevas, pero muy ocasionales. Las comunidades de peces están dominadas por poblaciones de Thalasoma pavoAbudefduf luridusChromis limbata, sobre todo. Destaca la alta densidad de juveniles de las dos primeras especies. En menor medida, abundan Sparisoma cretense, Canthigaster rostrata y Serranus atricauda, presentes en todas las inmersiones. Coris julis aparece con menos frecuencia de los que era esperable. En fondos someros, con rompiente, fueron abundantes los grupos de Kyphosus sp. También con frecuencia aparecieron grupos de Seriolas (ambas especies, S. rivoliana y S. dumerili), a veces acompañando toda la inmersión.  En zonas oscuras, encontramos principalmente meros, morenas y Apogon imberbis. Bodianus scrofa y Mycteroperca fusca fueron ocasionales pero no raras.
Cardumen de bogas y jureles. Tomado de www.aguetesubmarino.blogspot.com Foto: David Villegas
Formación volcánica en Selvagem Grande. Tomado de www.aguetesubmarino.blogspot.com Foto: David Villegas
Selvagem Grande, sin embargo, es una isla acantilada, en la que la plataforma submarina que la rodea rápidamente cae hasta más allá de los 70 m.El buceo por lo tanto es de dos tipos.  Se exploró la plataforma que contorna la isla, pero también, y aquí se realizaron las mejores inmersiones, se buceó en los bajos más alejados de la Isla, que ascendían en algunos casos desde más allá de los 60 m. En total más de 65 inmersiones. Los fondos son mucho más heterogéneos que en la isla pequeña y la topografía mas abrupta, conformada por pequeñas cuevas,  gargantas, desplomes y formaciones volcánicas muy llamativas.  En general encontramos más especies y en mayor cantidad. Fue frecuente ver grupos grandes de Kyphosus sp.Seriola spp. y algun grupo menor de Pseudocarax dentex, etc.
Pez limón, omnipresente en la mayor de las islas. Foto: David Villegas
Hypselodoris picta. Foto: David Villegas
Personalmente, la mejor inmersión tuvo lugar en uno de los bajos externos a la plataforma de la Isla Grande, el conocido como Palheiro do Mar, que consiste en un islote (con forma de “palleiro”) que cae por su cara sur hasta los 28 metros, y por su cara norte hasta donde la visibilidad lo permite, superando los 60 metros.
Las paredes presentan las densidades más altas de invertebrados que encontramos en la Isla, desde estrellas hasta nudibranquios, hidrozoarios o esponjas varias. Los cardúmenes de bogas y jureles son onmipresentes, y en la base de la pared por su cara interna aparece algún tímido mero. Las morenas asoman en cada grieta, acompañadas de cardenales o pequeños escorpaénidos. El colofón lo ponen grandes bancos de peces limón tremendamente confiados, que acompañan a los buceadores durante toda la inmersión.
Al final, los objetivos de la campaña se cumplieron con creces. En lo referente a los registros de ictiofauna, se añadieron 10 nuevas especies para las Islas, y en general los trabajos submarinos permitieron la identificación de más de 500 especies de otros grupos, lo que constituyó el mayor inventario de fauna marina de las Islas Salvages en su historia.

Recordar a maior expedição científica portuguesa às Ilhas Selvagens - SIC

23 de janeiro de 2011

Obrigado

Ao Afonso Azevedo Neves, do 31 da Armada e ao António Balbino Caldeira, do Portugal Profundo, o nosso muito obrigado pelas referências e palavras amigas feitas a este blog nas suas conhecidas e muito lidas páginas, líderes da blogosfera nacional.

22 de janeiro de 2011

Será a Madeira um hotspot no Atlântico, inclusive para os briófitos?


1 Universidade da Madeira, Centro de Estudos da Macaronésia – ISOPlexis, Campus da Penteada, 9000-390 Funchal, Madeira, Portugal (susanafontinha.sra@gov-mail.pt)
Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências de Lisboa, DBV, Centro de Biologia Ambiental, C2, Campo Grande, 1749-016 Lisboa, Portugal
Museu Nacional de História Natural, Jardim Botânico/CBA, Rua da Escola Politécnica, nº 58, 1250-102 Lisboa, Portugal


     A Madeira, localizada no Oceano Atlântico na intersecção dos trópicos, América do Norte e Europa é composta por vários conjuntos de ilhas vulcânicas, algumas delas constituindo o território mais setentrional de Portugal, as Ilhas Selvagens e uma das elevações mais altas do País, o Pico Ruivo, na Ilha da Madeira. Esta Região tem uma área aproximada de 828 km2 e cerca de 256 km de costa, o que representa aproximadamente 1% da superfície do País. Embora de pequena dimensão a uma escala nacional e ainda menor a nível mundial, a Madeira contempla uma elevada diversidade biológica terrestre estimada em 7571 taxa (Borges et al. 2008).

Figura 1. Localização dos arquipélagos da Madeira e das Selvagens

     Compreende dois arquipélagos: o da Madeira com um único edifício vulcânico interpretado como se tratando de uma «pluma» térmica originada a partir do manto (Carvalho & Brandão 1991), repartido pela Ilha da Madeira com uma idade geológica de cerca de 5,6 M.a., a mais habitada e a mais representativa em área ocupada, pelo Porto Santo com aproximadamente 14 M.a. e também habitado, e pelas Desertas com uma idade geológica semelhante à da Ilha da Madeira; ao qual se associa o arquipélago das Selvagens, originado pelo hotspot das Canárias e com cerca de 27 M.a., que não sendo habitado tal como as Desertas, tem permanentemente a presença de Vigilantes da Natureza e as suas ilhas podem ser visitadas.
     Durante vários milhões de anos, plantas, animais e outros seres instalaram-se e diferenciaram-se nestas ilhas vulcânicas e noutras geograficamente próximas, evoluindo a partir de ancestrais, na sua maioria oriundos dos continentes mais próximos, nomeadamente África e Europa, criando uma identidade natural designada por Macaronésia, identificada como uma Região Biogeográfica.

 
Figura 2. Porto Santo                                             Figura 3. Desertas

     A Madeira e as restantes ilhas Atlânticas que compõem os arquipélagos dos Açores, Canárias e Cabo Verde são consideradas parte integrante do hotspot de biodiversidade mediterrânico (Myers et al. 2000).
     O facto dos arquipélagos da Madeira e das Selvagens albergarem 1419 taxa endémicos (1286 espécies e 182 subespécies), correspondendo a 19% da diversidade total terrestre, e ao se constatar que a Ilha da Madeira é a segunda ilha mais rica em biodiversidade nos arquipélagos Macaronésicos, só sendo ultrapassada por Tenerife (Canárias) que tem uma maior superfície e apresenta uma altitude mais elevada, levou a que Borges et al. (2008) evidenciassem a Ilha da Madeira como “hotspot de biodiversidade na Macaronésia. Segundo a publicação destes autores constata-se que na Madeira 58% da biodiversidade terrestre corresponde aos animais, ficando em segundo lugar os fungos e as plantas que representam 42% da diversidade total, correspondendo aos briófitos, plantas não vasculares e de menor complexidade orgânica, uma importante representatividade (7%), com a proporção de 2,1% de espécies endémicas.

  
Figura 4, 5 e 6. Floresta Laurissilva na Ilha da Madeira

Os briófitos da Madeira

     De uma forma geral é aceite que a brioflora da Madeira está fortemente relacionada com a da Região Mediterrânica, apresentando contudo algumas afinidades com a africana, a americana e a australiana (Fontinha et al. 2001, Sim-Sim et al. 2005a,b, Stech et al. 2006, 2007).
     Vários dados filogenéticos apresentam concordância com a cronologia da separação da Gonduana e análises moleculares mais recentes indiciam uma forte influência neotropical na flora de hepáticas da Macaronésia (Stech et al. 2006). Segundo Sérgio (1984) a presença de certos briófitos é justificada através de episódios de dispersão, que provavelmente terão ocorrido no final do Terciário, correspondendo a taxa relíquia ou a paleo-endemismos. Investigações desenvolvidas por Stech et a.l (2008) demonstram que o género Echinodium Jur. é evolutivamente muito antigo e que na actualidade está restrito à Macaronésia, onde se encontra representado na Madeira por duas espécies E. spinosum (Mitt.) Jur., comum à Madeira e a Canárias, e E. setigerum (Mitt.) Jur.exclusiva da Ilha da Madeira e apenas existindo na Floresta Laurisilva; contudo no passado parece que este género terá tido uma distribuição mais ampla, como atestam os fósseis na Europa Central da espécie extinta Echinodium savicziae A. Abr. & I. Abr.
     Tal como a Flora vascular da Madeira, que para além de paleo-endemismos de origem subtropical Terciária, apresenta outros tipos de taxa tais como neo-endemismos de origem continental referentes ao final do Terciário e início do Quaternário, taxa paleo-mediterrânicos, com origem subtropical, taxa neo-mediterrânicos com origem holoártica continental e ainda plantas que se naturalizaram (Capelo et al. 2007, Jardim & Menezes de Sequeira 2008), algo semelhante se passa com a brioflora.
     Na Madeira os briófitos ocorrem praticamente em todos os ecossistemas terrestres, naturais e humanizados, desde as zonas costeiras mais áridas, como são as Selvagens, até aos picos das montanhas mais altas, na Ilha da Madeira. Mas é na floresta Laurissilva principalmente entre os 700-1300 m de altitude na vertente Norte da Ilha da Madeira, onde os briófitos ocorrem em maior abundância, diversidade e incidência de espécies endémicas (Fontinhaet al. 2006, Kürschner et al. 2007).
     A primeira lista de briófitos da Madeira data do início do séc. XX (Geheeb & Herzog 1910), onde são citados 249 taxa, incluindo 164 musgos e 85 hepáticas.
Um século mais tarde, Sérgio et al. (2008) apresentam uma lista de briófitos para os arquipélagos da Madeira e Selvagens, na qual referem 512 taxa, dos quais 65% correspondem a musgos (333) e 35% a hepáticas e antocerotas (179), incluindo 36 endémicos da Macaronésia, dos quais 11 são exclusivos da Madeira.

 
Figuras 7 e 8. Estudo da brioflora na Laurissilva da Madeira

     Os briófitos endémicos da Madeira compreendem onze musgos, um dos quais do género Nobregaea também endémico e monoespecífico (N. latinervis Hedenäs) e quatro hepáticas, uma delas Riccia atlantica Sérgio & Perold o único briófito endémico comum a todas as ilhas desta região (Sim-Sim et al. 2010) e a família Echinodiaceae a única endémica da Macaronésia e Europa com uma maior incidência de endemismos na Madeira (Stech et al. 2006).
     Os briófitos desempenham um papel muito importante na regulação dos fluxos de energia e nutrientes nos diversos ecossistemas, uma vez que constituem um componente autotrófico de elevada biomassa e muito produtivo, para além de serem reguladores hídricos. Na floresta Laurissilva, onde mais de 80% das espécies endémicas da brioflora da Madeira ocorrem, estas plantas têm um papel fundamental na transformação das minúsculas gotículas de água em precipitação útil, sendo os epífitos aqueles que possuem maior capacidade de armazenamento de água, constatando-se que os de minúsculas dimensões, designados de micro-epífitos, como são exemplos as hepáticas dos géneros MicrolejeuneaDrepanolejeuneaHarpalejeuneaCololejeunea Aphanolejeunea, são os mais eficientes na intercepção da água da chuva e do nevoeiro, pelo facto de desenvolverem pequenas estruturas semelhantes a sacos que armazenam a água (Sim-Sim et al. 2004, Fontinha et al. 2006).
     Noutros ecossistemas, como o maciço montanhoso central da Ilha da Madeira ou as zonas costeiras, onde o número de taxa é menos abundante e diverso, existe contudo uma brioflora distinta e igualmente relevante ao nível dos endemismos e das tendências fitogeográficas (ECCB 1995, Kürschner et al. 2007a, b, 2008 Sérgio et al. 2008).
     Na Madeira estão representadas mais de 50% das espécies de muitos géneros de briófitos referidos para a Europa, e na Macaronésia o arquipélago da Madeira é o que apresenta a brioflora mais rica em diversidade de espécies (Sérgio et al. 2008) o que evidencia o facto a Madeira ser um hotspot no Atlântico, também para os briófitos.
     Para além dos dados publicados até 2008, vários estudos têm prosseguido e levado a recentes publicações com distintas abordagens sobre os briófitos da Madeira tais como a investigação dos briófitos epífiticos (Sim-Sim et al.2010a), o levantamento da brioflora de ecossistemas costeiros e expostos (Sim-Sim et al. 2010 b), a brioflora do Porto Santo (Lobo 2008), a caracterização da brioflora ripícola da Ilha da Madeira (Luis et al. 2008, 2010), o estudo de comunidades (Kürschner et al. 2008a, b), estudos moleculares e biogeográficos (Stech et al. 2007), abordagens ecológicas (Fontinha et al. 2010), determinação de compostos (Figueiredo et al. 2009) entre outros, que continuam a incrementar o conhecimento sobre a brioflora da Madeira.

 
Figura 10. Selvagem Grande                       Figura 11. Tortula solmsii (foto de Rui Cunha)

     Estudos recentes identificaram 16 espécies de briófitos para a Selvagem Grande na sua maioria musgos (81%) essencialmente acrocárpicos, entre os quais Tortula solmsii (Schimp.) Limpr. e quatro hepáticas talosas (Sim-Sim et al., 2010b), tratando-se de um arquipélago detentor de uma brioflora com características muito peculiares e diferentes da existente no arquipélago da Madeira.
     De igual modo investigações desenvolvidas recentemente citaram para as Desertas 96 taxa (Kürschner et al.2008a, Sim-Sim et al. 2010b) para onde estavam assinalados apenas 59, e para o Porto Santo foram referidas nove novas espécies (Sim-Sim et al. 2010b).
Toda esta riqueza precisa de ser bem conhecida e mais divulgada, de modo a ser melhor salvaguardada no presente e para o futuro.
     Quando abordamos espécies ameaçadas de extinção de um modo geral temos referências de animais de grande porte, como os mamíferos ou as aves, e nas plantas surgem de imediato referências às vasculares produtoras de flor. Sendo os briófitos um grupo de plantas não vasculares de pequenas dimensões, e pouco populares, continua ainda muito esquecido. Urge mudar esta situação, pois existem briófitos ameaçados de extinção. As principais causas de ameaça aos briófitos na Madeira são as alterações do regime hídrico, sobretudo causadas pela captação de águas, a construção de infra-estruturas rodoviárias, a desflorestação por incêndios ou substituição de bosques naturais ou outros ecossistemas com introdução de espécies exóticas, o aparecimento e a expansão de espécies invasoras (ECCB 1995, Fontinha et al. 2001, Sérgio et al. 2008, IUCN 2009).
     As ilhas são os locais onde a denominada crise da biodiversidade é mais evidente e que, portanto, necessitam de uma atenção urgente (Whittaker 1998).
As espécies endémicas das ilhas que compõem os arquipélagos da Madeira e das Selvagens estão restritas a ecossistemas peculiares, muitos destes sob ameaça devido a actividades humanas tais como a agricultura, a silvo-pastorícia, a urbanização, a pressão turística e a expansão de espécies invasoras (Sérgio et al. 2008).
     O conhecimento da distribuição dos briófitos e os factores ambientais que os afectam constituem uma importante base de conhecimento que pode vir a ser utilizada para prever as alterações ambientais nos ecossistemas, pois os briófitos são extremamente sensíveis a alterações climáticas e de uso do solo, podendo ser utilizados como indicadores de continuidade ecológica e da qualidade ambiental (Sérgio et al. 2008). Além de que este grupo de plantas terrestres muito antigas, cujas origens remontam ao Devónico, são considerados excelentes bioindicadores.
     Neste ano em que se comemora a Biodiversidade, preste mais atenção aos diferentes seres vivos do micro ao macro. Da próxima vez que se encostar a uma rocha, ao se apoiar num tronco ou se sentar num muro, ou mesmo ao caminhar na calçada por entre as pedras… preste atenção e certamente descobrirá briófitos, muitos musgos e com sorte algumas hepáticas.

 
Figura 12. Caminho com musgos                          Figura 13. Muro com Tortula muralisHedw

     Sabia que estas plantas actuam como esponjas e como tal ajudam a regular o ciclo da água? E que existem musgos na Madeira descritos em homenagem ao naturalista madeirense o Padre Manuel de Nóbrega, nomeadamenteFissidens nobreganus e Nobregae laetinervis?
     Cada vez mais urge travar a destruição dos ecossistemas e a perda da biodiversidade. Por enquanto a Madeira é um hotspot de biodiversidade, onde se incluem os briófitos.
     Até quando? Depende da atitude de cada um de nós!

Bibliografia

Figueiredo AC, Sim-Sim M, Barroso JG, Pedro LG, Esquível MG, Fontinha S, Luís L, Martins S, Lobo C, Stech M, 2009. Liverwort Radula species from Portugal: chemotaxonomical evaluation of volatiles composition. Flavour Fragr.J. 24: 316-325.

Fontinha S, Sim-Sim M, Sérgio C, 2010a. The genus Porella (Porellaceae, Marchantiophyta) in Madeira Archipelago: ecological and morphological approaches. Nova Hedwigia (in press).

Fontinha S, Lobo C, Luís L, Sim-Sim M, 2010bFissidens sublimbatus Grout In: New National and Regional records from bryophytes. J. Bryol. (in press).

Kürschner H, Fontinha S, Sim-Sim M, Frey W, 2008a. The Mannio-Exormothecetum pustulosae ass. Nov., a xerophytic bryophyte community from Madeira and the Canary Islands/Macaronesia. Nova Hedwigia 86: 445–468.

Kürschner H, Frey W, Lobo S, Luís L, Fontinha S, Sim-Sim M, 2008b. New data on bryophytes from the Ilhas Desertas (Madeira Archipelago). Nova Hedwigia 87: 529–543.

Lobo C, 2008. Contribution to the study of the bryoflora of Pico Branco – Porto Santo Island. Bol. Mus. Mun. Funchal 58 (318): 5–18.

Luís L, Sim-Sim M, Fontinha S, Holyoak DT, 2008. New data on riparian bryophytes of Madeira. Cryptogamie, Bryol.29: 393–396.

Luís L, Sim-Sim M, Fontinha S, 2010. Tortula pallida (Lindb.) R.H.Zander. In: New national and regional records from bryophytes. J. Bryol. (in press).

Myers N, Mittermeler RA, Mittermeler CG, Fonseca GAB, Kents J, 2000. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, 403, 853-858.

Sérgio C., Sim-Sim M, Fontinha S, Figueira R, 2008. Os briófitos (Bryophyta) dos arquipélagos da Madeira e das Selvagens. In: Borges PAV et al., (10 authors) (eds.): Listagem dos fungos, flora e fauna terrestres dos arquipélagos da Madeira e Selvagens. Direcção Regional do Ambiente da Madeira e Universidade dos Açores, Funchal e Angra do Heroísmo, p. 123–156.

Sim-Sim M., Carvalho S, Fontinha S, Lobo C, Esquível M, Figueiredo AC, 2004. Diversity of bryophytes – useful indicators of Madeira laurel forest conservation. IUFRO Conference, Monitoring and indicators of forest biodiversity in Europe – from ideas to operationality, Italia, p.248-258.

Sim-Sim M., Luís L, Garcia C, Fontinha S, Lobo C, Martins S, Stech M, 2008. New data on the status of threatened bryophytes of Madeira Island. J. Bryol. 30: 226–228.

Sim-Sim M, Bergamini A, Luís L, Fontinha S, Martins S, Lobo C, Stech M, 2010a. Epiphytic bryophyte diversity on Madeira Island: Effects of tree species on bryophyte species richness and composition. (submitted to Journal of Bryology)

Sim-Sim M, Fontinha S, Luís L, Lobo C, Stech M, 2010bThe Selvagens Islands bryoflora and its relation with islands of the Madeira and Canary Islands Archipelagos. Nova Hedwigia (in press).

Sim-Sim M, Luís L, Fontinha S, 2010c. Pottiopsis caespitosa (Brid.) Blockeel & A.J.E.Sm. In: New National and Regional records from bryophytes. J. Bryol. (in press).

Stech M, Osman S, Sim-Sim M, Frey W, 2006. Molecular systematics and biogeography of the liverwort genusTylimanthus (Acrobolbaceae) Studies in austral temperate rain forest bryophytes 33. Nova Hedwigia 83(1-2): 17-30.

Stech M, Sim-Sim M, Frahm JP, 2007. Campylopus (Leucobryaceae, Bryopsida) on Madeira island - Molecular relationships and biogeographic affinities. Nova Hedwigia 131: 91-100.

Stech M, Sim-Sim M, Esquível G, Fontinha S, Tangney RS, Lobo C, Gabriel C, Quandt D, 2008. Explaining the anomalous distribution of Echinodium (Bryopsida: Echinodiaceae): Independent evolution in Macaronesia and Australasia. Organisms, Diversity & Evolution 8: 282-292.
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