William Kidd (22 de janeiro de 1645 - 23 de maio de 1701), corsário inglês, mais conhecido por Capitão Kidd. Recebeu ordens da Inglaterra para controlar a pirataria francesa na região de Madagascar.
Nasceu por volta de 1645 na Escócia, possivelmente em Greenock. Foi levado para o mar quase menino e emigrou para a América do Norte. No ano de 1690 morava em Nova Iorque. Possuiu seu próprio navio mercante e distinguiu-se como capitão a serviço do Rei da Inglaterra contra a França em 1689 nas Índias Ocidentais Francesas. Enriqueceu rapidamente, e era bem casado com uma viúva inglesa, Sarah Oort que possuía duas propriedades herdadas dos dois maridos anteriores a ele. Foi introduzido na políticas e conheceu o coronel Benjamim Fletcher, Governador de Nova Iorque, conhecido pelos envolvimentos comerciais com piratas. Para terminar com a pirataria na costa, o Rei nomeou o governador o Lord Bellmont. O capitão Kidd estava em Londres em 1695 com seu navio "Antigua".
Em Nova Iorque Robert Livingston propôs-lhe o negócio de capturar os piratas e os saques. Lorde Bellmont estava na residência de Londres e, como convidado estava Willian Kidd, tendo-o apresentado a pessoas influentes que poderiam financiar a campanha. Eles entraram deste modo em contacto com o amigo próximo do Rei, Sir John Sommers, o Duque e Chanceler de Shresbury, o Secretário de Estado Sir Edward Russell, Lord de Oxford, e o Conde Rommey.
Os bens capturados seriam divididos nas seguintes proporções: 10 por cento eram para a Coroa, 60 por cento para os financiadores do governador de nova Yorque Bellmont, permanecendo 15 por cento para Livingston e Kidd e 15 por cento para a tripulação. Na altura foi entregue a Kidd uma patente de Corsário que o autorizava a capturar bens que pertenciam aos inimigos franceses. A coroa também lhe recomendou a missão de capturar piratas, navios e bens com a advertência a de não aborrecer os amigos e aliados. William Kidd tentou abandonar a companha no começo mas foi pressionado a não o fazer pelos seus mais influentes financiadores. Kidd teve de vender seu navio o “Antigua” para contribuir com sua parte nas despesas da campanha e comprou o navio "The Adventure Galley ". Levou na sua tripulação homens com famílias como precaução para que eles não tivessem a tentação de se dedicarem à pirataria. O primeiro incidente infeliz aconteceu quando não cumprimentaram um navio da Marinha Inglesa, procedeimento obrigatório para todos os navios que entravam e saiam de um porto. Uma fragata fez fogo contra o navio de Kidd e a tripulação do barco, como sinal de desrespeito, mostrou os traseiros para os marinheiros da Fragata. O navio de Kidd vou então a sua tripulação trocada por marujos à margem da lei.
Kidd voltou a Nova Iorque e recrutou o resto da tripulação entre homens em situação desesperada. Depois de um ano no mar nem não tinha conseguido uma só presa e a campanha que havia começado a desenvolver passoua ser dedicada à pirataria. Em abril de 1697 ancorou no mar Vermelho à espera de que passasse algum navio francês ou pirata. Depois de uma espera de três semanas Kidd atacou um navio mercantil mouro, o "Espectro" navio sob o comando do capitão Barlow que fazia a escolta à frota mercante. Este estava com o pavilhão inglês e atirou na "Galera de Aventura" rechaçando o ataque. Quando Edward Barlow chegou a Karwar em 14 de Outubro descreveu Willian Kidd no seu relatório como tendo se transformado em pirata. Em Novembro Kidd teve que ameaçar sua tripulação para evitar um motim. Um navio mercante apareceu com bandeira inglesa os piratas quiseram abordá-lo. Num confronto com William Moore, Kidd agrdiu-ocom um cubo na cabeça e Moore morreu no dia seguinte. O primeiro saque de Kidd foi dois anos depois. com o "Maiden" um navio árabe rebaptizado "Novembro". Kidd pensou que tinha trabalhado dentro da lei porque o capitão holandês tinha mostrado passagens francesas. Mais tarde, no Natal de 1697 Kidd capturou um navio árabe que tinha partido de Malabar e um navio português com produtos das Índias Orientais. No dia 30 de Janeiro de 1698 capturou o "Quedah Merchant" capitaneado por um inglês chamado Wright.
A tripulação recusou-se devolver o navio quando foi descoberta sua verdadeira identidade. Treze membros da tripulação deserdaram em Culliford, incluído Robert Bradinham e Joseph Palmer que testemunharam contra Kidd na tentativa de se salvarem. A tripulação queimou o navio “Novembro” e prenderam Kidd no seu camarote. Depois da rendição de Kidd, esvaziaram o “Adventure Galley” que apresentou entradas perigosas de água. Permaneceram no “Quedah Merchante”, recrutaram alguns tripulantes novos e voltaram para casa com o saque. Uma frota inglesa tinha sido enviada para sua captura. O perdão que foi oferecido a todos os piratas, excluía Kidd e outros dois. Depois de três anos no mar, Bellmont voltou com sua esposa e as filhas e o governador foi encarcerado na prisão de Stone. Em março de 1701 apareceu na Câmara dos Comuns que recomendou que fosse levado ao Tribunal do Almirantado em 8 de Maio. Não foi permitido a ninguém testemunhar a favor deles. A primeira sentença recebida foi a de culpado pelo assassinato de William Moore. Kidd, na segunda sentença foi condenado por pirataria e condenadoa ser pendurado.O seu corpo permaneceu pendurado até apodrecer à beira do rio Tamisa, como advertência a todos os piratas.
Diz a lenda que Kidd terá guardado o seu imenso tesouro nas Ilhas Selvagens existindo na ilha uma gruta com a designação de gruta do Capitão Kidd.
Obs - Texto com base na Wikipédia.
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